Era o pontapé de saída que faltava para começar a escrever: em 1487 concluiu-se, em Faro, o primeiro livro impresso em Portugal, o Pentateuco, em 30 de Junho. Celebramos hoje 522 anos sobre o facto.
As questões do impresso versus electrónico, em teoria, são discutidas no mundo das bibliotecas há mais tempo, do que na prática. Na prática, e no universo luso, temos acesso à base de referências da Web of Knowledge desde, assim de memória, 2002/3 e à B-on desde 2004. Colecções de livros electrónicos, na mediania das bibliotecas universitárias portuguesas, suponho, contam-se pelas dezenas. Os projectos de digitalização, embora alguns mais antigos, são pontuais. Ora, em trabalhos de curso e mestrados, os conceitos de biblioteca digital, de metadados, de biblioteca híbrida, entraram no nosso conhecimento, através da literatura internacional, se nalguns casos não anteriormente, pelo menos em simultâneo com o contacto prático.
Na actualidade, devemos estar preparados para conhecer e pesquisar uma grande quantidade de recursos de informação, não só na B-on e noutras bases de dados por assinatura, mas também em muitas fontes em regime de Open Access. Surgiram ultimamente alguns projectos, de natureza mais técnica como os repositórios das bibliotecas universitárias pesquisáveis no Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal. E como vamos de discussões, de conceitos, de questões? Temos imensa informação diariamente disponível que é necessário ler e reflectir.
terça-feira, 30 de junho de 2009
segunda-feira, 8 de junho de 2009
Os serviços da biblioteca num ambiente de rede
Foi editado um relatório Creating catalogs: bibliographic records in a netwoked world, o último do Research Information Network, no Reino Unido. Ainda não o li, mas a sua leitura parece ser imprescindível para quem se dedica à catalogação e à disponibilização de registos bibliográficos no ambiente da Web. De acordo com a análise feita por Lorcan Dempsey, no seu post Libraries and catalogues: systemic attention discute-se aí, a reconfiguração dos serviços da biblioteca em ambiente Web. Por um lado conclui-se que os processos nas bibliotecas são ineficientes porque os recursos são consumidos em actividades redundantes que não criam valor local distinto. Por outro, considera-se que uma presença fragmentada na web, reduz o impacto e a visibilidade dos mesmos serviços. Afigura-se-me de leitura prioritária.
sexta-feira, 5 de junho de 2009
Bookcrossing Portugal

Revista da área das bibliotecas

Subscrever:
Mensagens (Atom)